Amazônia, também chamada de Floresta Amazônica, Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial ou Hileia Amazônica é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso. A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros. No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três das cinco divisões regionais do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Nacional do Jaú, foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade. A Amazônia também foi pré-selecionada em 2008 como candidata a uma das sete maravilhas naturais do mundo, sendo classificada em primeiro lugar no Grupo E, a categoria para as florestas, parques nacionais e reservas naturais, em fevereiro de 2009.
Cada livro traz novas informações em nossas vidas. Lendo um livro, nossas vidas mudam. Vale a pena conhecer coisas novas lendo. Não hesite. Comece agora mesmo e tudo ficará mais bonito, mais interessante.
Conheça a fundo a história e a situação atual da Amazônia e dos índios que vivem na região. Com a bagagem de mais de quarenta anos de dedicação à cultura amazonense, Márcio Souza encarregou-se da tarefa monumental de reunir a mais recente pesquisa sobre a Amazônia e os índios da região, derrubando falsas ideias construídas por décadas de desinformação. Em capítulos curtos, de leitura fácil mas repletos de informação, Amazônia indígena fala das culturas primitivas da Amazônia, passando pelos horrores do processo colonial e dos sucessivos genocídios de indígenas que ocorreram na história do Brasil, até as atuais polêmicas ambientais. Os índios foram – e ainda são – bravos resistentes diante do poderio econômico e bélico das multinacionais e da destruição da floresta.Essencial para repensar a relação do Brasil com seus habitantes mais antigos, Amazônia indígena é uma densa e empolgante obra sobre o gigantismo da cultura dos índios e uma intensa reflexão sobre os rumos que o território amazônico está tomando.
O livro definitivo sobre a história da Amazônia do período pré-colombiano aos dias atuais, de um dos autores que melhor interpretou a região.A Amazônia, que desde sempre atraiu viajantes e exploradores como um local desconhecido e misterioso, ocupa um lugar privilegiado na obra de Márcio Souza. Unindo suas perspectivas de sociólogo, historiador e crítico literário, ele se dedicou à tarefa de registrar esta História da Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI, abrangendo a totalidade de um território geográfico e histórico entrecortado pelas relações sociais e de poder político de nove Estados-Nação e centenas de etnias, sem esquecer os diversos grupos sociais de interesse, de todos os tamanhos, nacionais e internacionais.Até agora foi uma história contada, de forma fragmentária, por gente da metrópole, por cientistas da América do Norte e da Europa, por professores oriundos das universidades nacionais, marcando para sempre a forma de ler os fenômenos sociais da região. Mas a história da Amazônia é algo que interessa a todos que decidiram se envolver na sua construção, sejam intérpretes, coadjuvantes ou protagonistas. A região não é apenas uma geografia, e sua história é muito mais que um viveiro de criaturas exóticas de futuro incerto. É a história de uma parte do planeta habitada por seres humanos, que, sendo território geográfico, é também espaço em que a humanidade pode aprender um pouco mais sobre si mesma.Cobrindo desde o período pré-colombiano até os dias atuais, a obra trata de aspectos geográficos e antropológicos, valoriza a pluralidade étnica e vai além de favorecer a compreensão de um povo em sua dimensão geopolítica e cultural. Ao analisar os ataques constantemente perpetrados ao meio ambiente, muitas vezes com aval e incentivo das máquinas governamentais, incentiva uma reflexão sobre o que seria uma economia sustentável e a necessidade de buscar alternativas.Com esta História da Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI, o autor não apenas preenche uma lacuna bibliográfica, mas reafirma a importância do resgate da memória da Amazônia, buscando aguçar o pensamento crítico dos leitores.
Este livro contém uma análise das formas como as cadeias de mediação que problematizam temáticas agroecológicas incidem sobre as práticas produtivas de agricultores familiares que estão se integrando aos mercados em áreas de ocupação mais antiga (entre cerca de 20 a 30 anos) na fronteira agrária do Sudeste paraense. Visando dar elementos de resposta a esse questionamento, como grade de leitura analítica das situações concretas, optou-se por utilizar a corrente da sociologia da tradução, que busca identificar as questões ambientais em um contexto maior que as situam no âmbito de um continuum sociedade-natureza. Para isso, esse conjunto teórico se utiliza da análise de redes sociotécnicas, que envolvem em suas tramas as relações entre humanos e objetos e que se expandem por meio de complexos procedimentos sociais de “tradução” entre diferentes atores sociais. Os principais percursos de pesquisa envolveram a observação participante, visando “seguir os atores” que fazem parte da rede sociotécnica que discute a agroecologia no Sudeste do Pará, descrevendo-a desde as arenas de embates e discussões, passando por espaços acadêmicos e institucionais, até chegar aos agricultores familiares em seus estabelecimentos, por meio da descrição do caso de um assentamento da região. Os resultados da pesquisa demonstraram que os agricultores familiares que estão envolvidos com a rede sociotécnica que pode ser denominada de agroecológica estão diversificando sua produção agrícola, porém sem necessariamente recusar aspectos específicos da rede de modernização da agricultura, como o uso de agrotóxicos, por exemplo. Isso demonstra que essa última rede se apresenta mais longa e ampliada em suas conexões e interfaces e com maior facilidade de expansão entre os agricultores da região, que estão indo em direção a um uso mais intensivo de insumos externos às propriedades rurais. A cadeia de mediação da agroecologia incide em alguns desses espaços, mas ainda se apresenta de modo incipiente na constituição de um processo de interessamento e engajamento dos agricultores em torno de práticas produtivas pensadas a partir de princípios agroecológicos.
Os livros da coleção História Viva, pungentes como imagens na TV, pretendem despertar a consciência de que o indivíduo só exerce plenamente sua cidadania se compreender o mundo em que vive. Este volume aborda os seguintes tópicos: as primeiras entradas, as expedições e a resistência indígena; estradas, projetos agropecuários e suas consequências; devastação, problemas ambientais, conflitos de terra.
Este estudo dirige-se àqueles que desejam conhecer informações pouco divulgadas sobre a Amazônia Legal, tais como condições de vida e trabalho nas cidades onde vive a maioria da população, pobreza e exclusão social. No meio rural, são destacados problemas das populações que vivem nas fronteiras de ocupação e convivem com o kit ilegalidade, composto de grilagem, desmatamento, suborno, corrupção, trabalho escravo, sonegação e produção com impacto ambiental, praticado por aventureiros e empresários socialmente irresponsáveis. A obra discute a formulação de políticas públicas em redes, nas quais tem papel importante o Estado e a Sociedade, para criar um ambiente social, institucional e empresarial em que a ilegalidade não compense e a produção com inclusão social e tecnologia de baixo impacto ambiental seja um objetivo.
A Amazônia brasileira, no final dos anos 1830, viveu uma das maiores insurreições de camponeses e pobres urbanos do Brasil, conhecida como Cabanagem. De modo único, rebeldes conseguiram controlar câmaras municipais e o governo provincial por mais de um ano. Este livro compara a Cabanagem a outras rebeliões camponeses latino-americanas que lhe foram contemporâneas, e exibe os desafios que ofereceu ao poder centralizado no Brasil. Explorando fontes primárias, afasta-se de outros estudos e revela que os insurgentes não buscavam separação ou mudança revolucionária. Ao contrário, os rebeldes queriam fazer valer sua visão de uma nação recém-independente e colocar um fim à exploração de um poder distante. A Cabanagem é um momento crítico para entender os motivos pelos quais a Amazônia veio a ser percebida como uma terra à margem da história.
Per sei anni Sebastião Salgado ha viaggiato attraverso l’Amazzonia brasiliana per immortalarne l’impareggiabile bellezza. Con la sua foresta, i suoi fiumi, le sue montagne e i popoli che la abitano, questa regione straordinaria rappresenta un insostituibile patrimonio dell’umanità. Nella sua prefazione a questo libro il fotografo scrive: “Per me questa è l’ultima frontiera, un misterioso universo a sé stante, in cui l’immenso potere della natura si percepisce come in nessun altro luogo terrestre. Questa foresta sconfinata ospita un decimo di tutte le specie vegetali e animali esistenti, è il laboratorio naturale più grande del pianeta”. Salgado ha visitato una decina di tribù indigene che vivono in piccole comunità sparse per la più grande foresta tropicale del mondo. Ha documentato la vita quotidiana di popoli come gli Yanomami, gli Asháninka, gli Yawanawá, i Suruwahá, gli Zo’é, i Kuikuro, i Waurá, i Kamayurá, i Korubo, i Marubo, gli Awá e i Macuxi: i loro intensi legami familiari, la caccia e la pesca, la preparazione e la condivisione dei pasti, il loro meraviglioso talento nel dipingere volti e corpi, l’importanza dei loro sciamani, le loro danze e i loro rituali. Sebastião Salgado ha dedicato questo libro ai popoli indigeni dell’Amazzonia brasiliana: “Spero con tutto il mio cuore, la mia energia e la mia passione che da qui a 50 anni questo libro non sarà la testimonianza di un mondo perduto. L’Amazzonia deve continuare a vivere”.
Neste livro, Leandro Tocantins enfatiza o papel do homem amazônico na sua luta contra a natureza, com o intuito de vencê-la, destacando os seus esforços criadores por meio de um processo literário de engrandecimento e de exaltação diante dos problemas que deve superar para promover o desenvolvimento econômico e social da região. Dessa forma, sua narrativa histórica dá ênfase ao papel que as elites tiveram no período áureo da borracha.
No ápice do ciclo da borracha, o irlandês Roger Casement – então cônsul-geral britânico no Brasil – fez duas viagens à região do alto Amazonas, em 1910 e 1911, para investigar denúncias de violência e escravidão cometidas contra indígenas brasileiros, peruanos e colombianos. As suspeitas recaíam sobre a Peruvian Amazon Company, empresa financiada pela bolsa de Londres e operada por gestores peruanos brancos. Casement registrou e tornou públicas as atrocidades sofridas pelos nativos, quase sempre silenciadas pelos interesses políticos e econômicos, o que acelerou o fim do mercado de extração de borracha. Fonte primária de pesquisa, Diário da Amazônia de Roger Casement é considerado uma defesa da contra-história da cultura ameríndia. Esta primeira edição em português evidencia o legado de seu autor para o Brasil e para o mundo, com sua luta pioneira pelos direitos humanos.