Os livros de Amyr Klink são inspiradores para quem busca histórias reais de superação, planejamento e conexão com a natureza, baseadas nas incríveis expedições do navegador brasileiro. Suas obras relatam jornadas desafiadoras, como a travessia do Atlântico em um barco a remo e explorações nas gélidas regiões polares, sempre destacando o valor do preparo, da estratégia e da determinação. Além das aventuras, Amyr também compartilha reflexões sobre a solidão, a relação com o tempo e a beleza do mundo natural, oferecendo insights valiosos tanto para exploradores quanto para quem enfrenta desafios do cotidiano. Ao escolher um livro, vale observar as temáticas que mais despertam seu interesse, seja o relato detalhado de uma expedição, como em suas viagens marítimas, ou lições sobre resiliência e planejamento. Suas narrativas envolventes combinam descrições precisas com reflexões filosóficas, tornando suas obras uma leitura enriquecedora para quem deseja explorar o mundo real e os limites da própria capacidade humana.
Amyr Klink lembra de momentos difíceis que passou, para realizar seus planos, e garante que as crises podem nos motivar. Em seu novo livro, Não há tempo a perder, o maior navegador do Atlântico Sul evoca sua experiência para demonstrar como os projetos mais complexos podem ser realizados, se você se comprometer a destrinchar cada etapa. E trabalhar duro, ter resiliência. O obstinado homem do mar lembra da infância em Paraty, da adolescência, das vitórias e erros que já cometeu - garantindo que a pressão pode ser um estímulo para sobrevivermos. Este é um livro sobre a escassez, o medo, e a nossa misteriosa capacidade de realizar nossos sonhos.
Navegando ao lado dos peixes, entretendo conversas com gaivotas e tubarões, remando no meio de uma creche de baleias, Cem dias entre céu e mar é o relato de uma travessia absolutamente incomum: mais de 3500 milhas (cerca de 6500 quilômetros) desde o porto de Lüderitz, no sul da África, até a praia da Espera no litoral baiano, a bordo de um minúsculo barco a remo. Verdadeira odisséia moderna, neste livro Amyr Klink transporta o leitor para a superfície ora cinzenta, ora azulada do Atlântico Sul, tornando-o cúmplice de suas alegrias e seus temores, ao mesmo tempo em que narra, passo a passo, os preparativos, as lutas, os obstáculos e os presságios que cercaram a extraordinária viagem.
A viagem relatada em Mar sem fim começa numa data curiosa: 31 de outubro de 1998, Dia das Bruxas. Foi nesse dia que Amyr Klink deixou a mulher, Marina, e as filhas em Paraty, decidido a realizar o grande projeto de sua vida: sua primeira volta ao mundo, realizada nas águas da Convergência Antártica - notável e precisa fronteira entre as águas frias do Norte e as águas geladas da Antártica. Ali estão os mares mais perigosos do planeta. Um percurso considerado um desafio, mesmo com os equipamentos sofisticados da navegação moderna. Amyr foi o primeiro a realizá-lo, navegando sozinho no veleiro Paratii.Foram 141 dias no mar. Um verão inteiro viajando em latitudes onde o sol nunca se esconde, enfrentando um mar temperamental, às vezes extremamente violento, com períodos de nenhuma visibilidade, muito gelo, vento forte, e o tempo todo submetido a uma rotina que não permitia mais do que cinco horas de sono não contínuo por dia. Dezoito mil milhas navegadas, 12.240 das quais sem pisar em terra, e com muitos sustos, como quando por pouco não ocorre uma colisão entre o Paratii e um gigantesco iceberg. O réveillon de Amyr, em meio a uma tempestade aparentemente eterna, tem um sabor de pesadelo. E, ao mesmo tempo, o deslumbramento: miragens de ilhas, a visão de um cachalote e da rica fauna marinha.Essa é a viagem que o leitor acompanha neste livro, que contém três cadernos especiais com 53 ilustrações da fauna da região, fotos, mapas da Antártica feitos especialmente para esta edição pelo artista plástico Sírio Cansado, e ainda desenhos do Paratii. Mar sem fim teve o patrocínio da PETROBRAS.
Usando como pano de fundo três grandes viagens de Amyr Klink, Capotar é preciso apresenta os principais conceitos de gerenciamento de projetos ― baseados em padrões reconhecidos internacionalmente ― de forma simples e objetiva. Quando Armando Oliveira leu pela primeira vez um livro de Amyr Klink, o Paratii: entre dois pólos, ficou intrigado. As situações narradas por Amyr lhe remeteram imediatamente à gestão de projetos. O que era para ser uma leitura despretensiosa se transformou em uma deliciosa ― e minuciosa ― análise técnica sobre semelhanças e diferenças entre os projetos de Amyr Klink e aqueles que vivenciamos no cotidiano. Em pouco tempo, Armando passou a dividir as histórias do navegador e suas próprias reflexões com equipes de projeto e seus alunos de MBA. As analogias e reflexões conferiam um brilho especial às explicações, e os conceitos eram rapidamente aprendidos. Capotar é preciso explora três viagens de Amyr Klink ― a travessia a remo do Atlântico Sul, a invernagem antártica e a circum-navegação polar ― pela perspectiva da gestão de projetos, passando por sua concepção até seu encerramento. De forma lúdica e bastante objetiva, este livro ajudará você a entender mais facilmente algumas das melhores práticas de gerenciamento de projetos e como aplicá-las em sua vida profissional e pessoal.
"Como você consegue se adaptar, depois de tantos meses no mar?". Em seu novo relato sobre barcos e viagens, Amyr Klink confessa não conseguir deixar de se espantar com essa pergunta "típica de desmiolados que imaginam haver no mar tempo sobrando para fazer filosofia". E basta singrar as páginas destas memórias afetivas - um afeto por homens e barcos (nessa ordem, sem a menor dúvida) - para partilhar do espanto de um autor cada vez mais direto e incisivo ao discursar sobre suas paixões. A história em torno da qual giram as várias outras histórias deste livro é a da construção, lançamento e navegação do Paratii 2, "um barco simples como canoa e cargueiro como navio". E a busca dessa simplicidade e dessa amplidão demanda um tempo que no mar é sempre escasso, um tempo que aflige enquanto não produz resultado, mas que permite armazenar na memória tudo que contribuiu para que o barco de Amyr fosse o mundo - repleto de tipos antológicos, apetrechos insuspeitados, como um "enganchador de moças" e "bichos peçonhentos" perfuradores de dedos aventureiros, e momentos de tensão em que dez segundos podem decidir o destino do navegador. O leitor acompanha o nascimento do interesse de Amyr pelos barcos, sua paixão pelas canoas de Paraty, as leituras desfrutadas no sótão e as histórias recolhidas pelo mar. Testemunha também as pesquisas, os testes e as viagens empreendidas para realizar o sonho de um barco capaz de passar anos inteiros nas terras geladas da Antártica e levar na tripulação crianças e suas fantasias infantis. Este livro de Amyr Klink traz um barco como tema, mas o homem é o porto. E como toda boa história marítima, tem até tesouro enterrado.
Amyr Klink é sempre surpreendente. Depois de cruzar o Atlântico em um minúsculo barco a remo - travessia relatada em Cem dias entre céu e mar -, lançou-se em outro projeto assombroso: passar um ano inteiro na Antártica, dos quais seis meses imobilizado no gelo, em companhia apenas de pingüins e leões-marinhos. Para realizar esse sonho, no final de 1989 partiu no veleiro Paratii para uma viagem que iria durar 22 meses. Navegando solitário por mais de 50 000 quilômetros, alcançou não apenas o continente gelado do Sul, mas também as geleiras do pólo Norte. E trouxe na bagagem dois punhados de pedrinhas, um da Antártica e outro do Ártico: símbolos da misteriosa matéria de que são feitos os mais belos e ousados sonhos.